Antigamente,
achavam que nosso planeta era o centro do Sistema Solar, com o Sol e os
planetas girando à sua volta. Engano! Muita gente morreu tentando provar o
contrário: que é a Terra que gira ao redor do Sol.
Os homens, pequenos diante da imensidão do continente,
deram-lhe o nome de Terra. Não parece outro engano? Só depois é que souberam
que, na verdade, o continente que é pequeno diante de tanta água. Dos 510
milhões de quilômetros quadrados de superfície, cerca de 71% correspondem aos
mares e apenas 29% são continente.
A Idade da Terra
Estima-se
que a Terra tenha cerca de cinco bilhões de anos.
A crosta terrestre é mais "nova": três bilhões,
contados a partir do teor de chumbo presente em materiais radioativos.
Assim como o desenvolvimento humano pode ser dividido em
fases, como a infância, adolescência, vida adulta e velhice, a Terra também
possui diferentes etapas, de acordo com o estudo de seu relevo e formação do
solo. Deste modo, temos as eras geológicas, que você acompanha na nossa Linha
do Tempo:
Os Desafios e Problemas do Nosso
Planeta
A capacidade do homem de modificar a natureza fez com que a
Terra, hoje, se tornasse muito diferente do que seria sem a presença da nossa
civilização. A cultura, exclusiva dos humanos, marca a ruptura com os outros
animais e muda o sentido das necessidades básicas dos seres vivos: alimentação,
reprodução, proteção do frio e da chuva, por exemplo, são hoje adaptados à
cultura de acordo com os diferentes locais e épocas onde vive o ser humano.
As alterações que o homem faz à cultura e à natureza, embora
busquem melhorar a vida no planeta, muitas vezes lhe são prejudiciais. A
destruição das florestas, a poluição do ar e das águas, o problema do lixo e do
esgotamento sanitário lançados nos rios, a caça predatória são exemplos de
ameaças ao equilíbrio da Terra.
Destruição das
Florestas
Muitos são os motivos que levam o homem a destruir suas
florestas. Derrubam árvores para obter celulose, utilizada na fabricação de
papel, ou para abrir espaço para estradas, cidades, túneis. Praticam o
desmatamento para extrair lenha ou para praticarem agricultura. Este foi o caso
da mata Atlântica no Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais e São Paulo: a rica
floresta tropical foi derrubada para dar lugar à plantação de café.
Um hábito que vem diminuindo progressivamente, embora ainda
praticado, são as queimadas. Alguns agricultores acreditam que, entre uma safra
e outra, a queimada das plantas antigas favoreça o solo para as novas. Sem
piedade, queimam a floresta para iniciarem o cultivo e repetem o procedimento
sempre que vão reiniciar um plantio. Além de destruir florestas e lares de muitos
animais pequenos, empobrecem o solo e ainda poluem o ar! A longo prazo e,
quando muito extensas, as queimadas e os desmatamentos podem causar alterações
climáticas, hidrográficas e na biodiversidade da região.
A solução para estes problemas é uma política de
esclarecimento desde a infância. Para os casos em que é imprescindível a
extração, há a possibilidade de replantio constante. E, onde a mata já está
destruída, pode-se fazer um reflorestamento.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística