As empresas, sejam públicas ou privadas, não podem hoje se omitir diante dos desafios que estão presentes para a humanidade. Elas vão florescer muito mais se tiverem, além do olhar para o seu negócio, também o compromisso socioambiental, cidadão e cultural”, defendeu Nelton Friedrich, diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional. A empresa participa da construção do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA).
Recentemente, a
Itaipu Binacional doou R$ 50 mil para apoiar a consolidação do FunBEA e a
construção do seu primeiro edital, que deverá ser lançado ainda em 2013, para
financiar projetos de formação de educadores e gestores em articulação com os
coletivos educadores ambientais e propostas de escolas sustentáveis, nas cinco
regiões do país. “Um fundo com as características, o propósito e a
abrangência do FunBEA é a iniciativa mais importante que nós poderíamos ter nos
últimos tempos em nosso país. É impossível nós ficarmos, portanto, fora de uma
jornada como esta”, completou Friedrich.
“Para as
empresas é economicamente mais viável aportar recursos no FunBEA e viabilizar
diversos projetos pelo Brasil, do que implementar de forma direta tais
projetos”, avaliou o gerente executivo do Instituto Sabin, Fábio Deboni. “A
criação do FunBEA demonstra que é possível termos fontes diversificadas de
fomento à projetos de educação ambiental, para além dos fundos públicos”,
sintetizou ele.
O Instituto
Sabin já doou R$ 10,5 mil reais ao FunBEA. Esse recurso foi utilizado em ações
estruturantes de comunicação e transparência do Fundo, com a construção e
manutenção do seu site.
A importância do
setor privado apoiar o FunBEA também tem sido constantemente ressaltada pelo
Instituto Estre – por exemplo, no evento de comemoração dos cinco anos do Instituto, realizado no último dia 06 de dezembro. O Instituto Estre foi o primeiro grande
doador do FunBEA, com R$ 61,5 mil, que financiaram os dois primeiros anos de
incubação do Fundo na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Juscelino
Dourado, diretor executivo do Instituto Estre, é membro do Conselho
Deliberativo do FunBEA, assim como Nelton Friedrich, da Itaipu Binacional. Já
Fábio Deboni, do Instituto Sabin, compõe o Conselho Consultivo.
O FunBEA tem 158 sócios-fundadores, que vêm de cinco segmentos, previstos no estatuto do fundo: empresarial, acadêmico, governamental, não governamental e associados pessoas físicas sem vínculos com os quatro segmentos anteriores. Essas cinco categorias estarão representadas no Conselho Deliberativo, que terá 12 membros. Dentre este membros, a educadora ambiental Eliane Camilo, representará o seguimento "governo" no Conselho Deliberativo, tomando posse na Assembléia que acontecerá dia 12 de março, no Sesc Consolação.
Fonte: http://www.funbea.org.br/setor-empresarial-defende-apoio-ao-funbea/
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