segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Monte Alto Recebe o Certificado de Município Verde Azul

A prefeita Sílvia Meira e a educadora ambiental Eliane Camilo, estiveram presentes em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes dia 17 de dezembro, onde a da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo divulgou o ranking ambiental dos municípios paulistas de 2010. Foram consagrados este ano com o certificado do projeto 143 municípios, de um total de 645 participantes. Isso significa que mais de 15% das cidades do Estado alcançou média acima de 80 – em uma avaliação que varia de zero a 100 – e foram reconhecidas pelo exemplo ambiental.
O certificado de Município Verde Azul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto ao governo do Estado. Os municípios receberam uma nota ambiental, que avalia o seu desempenho em dez diretivas que regem o Projeto Ambiental Estratégico Município Verde: Esgoto Tratado, Lixo Mínimo, Recuperação da Mata Ciliar, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Habitação Sustentável, Uso da Água, Poluição do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho de Meio Ambiente.
Foi Elaborado um Plano de Gestão Ambiental com ações de curto, médio e longo prazo. Obtivemos média 84,6 e saímos da colocação 374º para a 77º colocação no ranking estadual, onde apenas 4 municípios certificaram na nossa micro região: Jaboticabal, Pirangi, Cândido Rodrigues e Monte Alto.

Para informações mais detalhadas sobre a pontuação confira em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/municipioverde/relatorio_2010/default.asp

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Projeto de Lei quer instituir telhados brancos em SP

                                                              
Em sua primeira votação no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, o Projeto de Lei que prevê que todos os telhados da cidade devem ser pintados de branco para combater o aquecimento global foi aprovado com maioria absoluta de votos. Agora, a medida precisa ser submetida a uma segunda votação em plenário e à sanção do prefeito para se tornar oficial.
Os benefícios dos telhados brancos, no combate ao aquecimento global e no aumento da qualidade de vida dos moradores de áreas urbanas, já vem sendo divulgados há algum tempo. De acordo com a ONG GBC Brasil, que dissemina os princípios da construção sustentável, a simples atitude de pintar os telhados e coberturas dos edifícios de branco ajuda a refletir até 90% dos raios solares, o que diminui as ilhas de calor nas cidades e, ainda, refresca os ambientes, reduzindo a necessidade do uso de aparelhos elétricos, como o ar-condicionado.
Diante de tantas vantagens, com a intenção de popularizar os telhados brancos no Brasil, a ONG divulgou, amplamente, os benefícios dessa prática para arquitetos e engenheiros de todo o país e, posteriormente, para a sociedade civil, por meio da campanha One Degree Less. Todo esse esforço parece ter dado resultado, porque, por influência da GBC Brasil, uma medida, que prevê que todos os telhados e coberturas de edifícios da cidade de São Paulo devem ser pintados de branco, está em processo de aprovação na Câmara Municipal.
Um estudo recente do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, mostrou que pintar os telhados de branco combate o aquecimento global. Explica-se: enquanto as coberturas escuras absorvem 80% do calor, as claras refletem até 90% da luz solar. Com isso, cidades com mais tetos brancos sofreriam menos com as ilhas de calor. Além disso, eles diminuem a temperatura interna, o que pede menos ar condicionado e reduz as emissões de CO2. "Um telhado branco de 100 m² compensa cerca de 10 toneladas de gás carbônico, o equivalente à emissão anual de uma típica casa americana", afirma Marcos Casado, do Greenbuilding Council Brasil, que lançou o site www.onedegreeless.org para disseminar a prática. "No Brasil, essa solução teria um efeito maior se incluísse as fachadas, como se faz na costa mediterrânea há séculos", diz Roberto Lamberts, especialista em eficiência energética em edificações.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
           http:// www.onedegreeless.org

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Monte Alto entrega os relatórios do Município Verde e Azul na SMA - SP

Antonio Carlos com as crianças no dia da Árvore.
Na manhã do dia 21 de outubro, o interlocutor do MVA - Enio Murakami e a educadora ambiental - Eliane Camilo, estiveram na Secretraia de Meio Ambiente do Estado de São Paulo entregando onze Cds com os relatórios relativos à certificação do Município Verde Azul de Monte Alto.
Foram meses  de trabalho, onde a equipe composta por Antonio Carlos, Eliane, Eloiza e Enio se dedicaram  em elaborar um plano de gestão com educaçao ambiental e contamos com a colaboração de algumas Secretarias Municipais. Não podemos deixar de destacar a Secretaria de Educação que não só abraçou o Projeto de Educação Ambiental proposto, como também todas as escolas que contribuiram com materiais e trabalhos dentro das salas de aula. Tivemos momentos emocionantes e a criançada está aprendendo a lição.
Também tivemos a colaboração de parceiros que contribuiram com nosso trabalho e não podemos deixar de destacar que quando se trabalha sério, parceiros juntam-se a nós; é o caso do SENAC, SABESP, UNESP e CESCAR (UFSCAR). Se não estivéssemos levando a sério nossa missão de certificar nosso município, não teríamos parceiros do porte das Instituições citadas. Também contamos com a colaboração do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente),  Secretaria Jurídica que nos orientou quanto as leis ambientais que encaminhamos e  a Câmara de Vereadores que prontamente entendeu a importância da aprovação das leis e convênios apresentados pelo Executivo na área ambiental, como também contribuíram apresentando leis de "Tombamento" de árvores históricas.
No decorrer deste ano tivemos muitas polêmicas e falas vazias a nosso respeito. Em alguns momentos, nós que temos o meio ambiente como filosofia de vida, perdemos muitas batalhas - algumas calam nossa voz, porque sabemos que é cultural apontarmos o erro do outro e criticar, ao invés de perguntar o que eu posso fazer para contribuir? Estamos sempre abertos para contribuições, mas nos apontar erros de décadas e querer solução imediata é impossível. Existem ações de curto, médio e longo prazo e esse plano de ação prevê o como e o quê fazer primeiro - com planejamento, sem deixar as coisas do dia a dia e corriqueiras do departamento de lado. Temos muitos desafios ambientais no município (coleta seletiva, erosões, queimadas, encerramento do lixão,etc) e conhecemos todos. Alguns são de responsabilidade do Poder Público, mas outros são de responsabilidade de todos. Tudo que diz respeito a qualidade de vida tem a ver com o meio ambiente, por isso as cobranças  para com nossa Secretaria.
Trabalhamos  com muita dedicação e agora é esperar pra ver se conseguimos a certificação de Monte Alto. Finalizamos nosso Plano com um nó no peito e na garganta, mas com a certeza que cumprimos nossa missão. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO RICO


II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO RICO
25 a 28 de outubro de 2010

Tema Geral: Uso e Conservação do Solo como Instrumento de Gestão Hídrica e Ambiental.

Local: Centro de Convenções da Unesp/FCAV – Câmpus de Jaboticabal.


INTRODUÇÃO
O uso, a conservação e a proteção dos recursos naturais são fundamentais para a sobrevivência humana e das demais espécies. A gestão sustentável dos recursos naturais propicia o desenvolvimento cultural, político, econômico e social de uma região. A adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento para essa gestão é de aceitação internacional, não apenas porque ela representa uma unidade física bem caracterizada, tanto do ponto de vista de integração como da funcionalidade de seus elementos, mas também porque toda área de terra, por menor que seja se integra a uma bacia. A Bacia Hidrográfica do Córrego Rico compreende os municípios de Jaboticabal, Monte Alto, Taquaritinga, Santa Ernestina e Guariba e se localiza na região nordeste do Estado de São Paulo. O abastecimento público dos municípios integrantes, usos agropecuário e industrial, diluição de carga remanescente de esgoto sanitário e áreas de preservação ambiental destacam a necessidade de estudos e ações continuados neste território de fundamental importância para o desenvolvimento regional.

OBJETIVO GERAL
Proporcionar um melhor entendimento da problemática relacionada à gestão dos recursos naturais, com enfoque na melhoria da qualidade do  meio ambiente.

WORKSHOP
O Workshop é um encontro das comunidades acadêmicas, científica, técnica e pública, interessadas e envolvidas com a questão dos recursos naturais da Bacia Hidrográfica do Córrego Rico, oferecendo oportunidades para a troca de experiências, incentivos para o questionamento, ampliação do conhecimento e proposição de ações futuras. O “II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CORREGO RICO” será realizado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Campus de Jaboticabal, SP, nos dias 25 a 28 de outubro de 2010, e contará com a participação de pesquisadores, professores, alunos, profissionais e interessados, dos setores público, privado e organizações não governamentais (ONGs). Serão promovidas discussões sobre o estado atual e desafios para a gestão ambiental dos recursos naturais e, concomitantemente, serão documentados os trabalhos realizados na Bacia Hidrográfica do Córrego Rico.

maiores informações: 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Telhados Sustentáveis

Como o telhado verde requer infra-estrutura adequada, não basta subir em cima da casa e começar a plantar", afirma o engenheiro civil Paulo Renato Machado Guimarães, da empresa gaúcha Ecotelhado.
A obra exige a instalação de uma estrutura específica na cobertura da casa - se o telhado for simplesmente uma laje, é preciso impermeabilizá-la; se for feito de telhas de cerâmica, é preciso retirá-las e colocar placas de compensado que servirão de base para a cobertura vegetal. Ali serão colocados a terra e o adubo para o crescimento das plantas. Mantas onduladas, para impedir que o substrato escorra, e de impermeabilização, para evitar infiltrações na casa, e dutos de irrigação e drenagem também fazem parte do projeto de um telhado verde, que ajuda a reduzir o barulho dentro de casa e a manter a temperatura constante.
Além de grama, o telhado verde pode receber flores e arbustos. "Damos preferência a plantas locais mais resistentes à chuva e à estiagem e que exijam pouca rega e poda", diz Márcio de Araújo, diretor do Instituto para o Desenvolvimento de Habitação Ecológica (Idhea), de São Paulo. Plantas de porte baixo e crescimento lento também podem facilitar a manutenção, que é parecida com a de um jardim comum.
Quem opta por esse recurso consegue reduzir em até 30% o valor da conta de luz. O ecoteto garante temperatura 5 graus menor no verão e 5 graus maior no inverno, o que diminui a necessidade do uso de ar-condicionado e aquecedor
 

BENEFÍCIOS DE TER UM ECOTETO:
- Mantém boa a umidade relativa do ar;
- Enriquece a biodiversidade ao atrair animais como pássaros, borboletas, lagartixas e joaninhas;
- Minimiza o problema da impermeabilidade do solo
- Valoriza e embeleza o projeto do imóvel
- Garante sensação térmica agradável (5 graus a mais no inverno e 5 graus a menos no verão)
- Diminui em até 30% o valor da conta de luz

QUANTO CUSTA
O valor (a partir de R$ 95 o m², na Ecotelhado) depende da espessura, dos materiais utilizados e do paisagismo. Se previsto no projeto, o telhado verde pode custar o mesmo de um convencional. "O preço do sistema instalado sobre uma laje empata com o de uma cobertura cerâmica ou de fibrocimento colocada sobre a mesma laje", compara João Manuel Feijó, da empresa gaúcha. Para a arquiteta Patrícia Popp, de Porto Alegre, os benefícios compensam gastos extras. "Ele dispensa climatização interna e tratamento acústico", aponta.
A longo prazo, a economia compensa os gastos iniciais: enquanto um revestimento de cerâmica sai por até 100 reais o metro quadrado, o telhado sustentável custa a partir de 120 reais.
Fonte:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Rio Turvo agradece: 100% de Esgoto Tratado em Monte Alto!

Na manhã de 03 de Setembro foi inaugurada a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)- Rio Turvo, que estava em fase experimental desde janeiro deste ano, perfazendo o total de 100% de esgoto tratado em nossa cidade!

Essa é a segunda Estação de Tratamento de Esgoto da cidade e localiza-se na Fazenda Cascavel, no bairro Santo Antonio, estrada municipal que liga Monte Alto a Taiaçú, próximo do Poção I e II da Sabesp. A ETE – Turvo tem como objetivo tratar 50% dos esgotos da cidade, portanto, o esgoto passou a ser totalmente coletado, afastado de áreas habitacionais e tratado, já que os outros 50% dos esgotos já são tratados pela ETE Bacia do Corrégo Rico, operante desde 2006.
O Meio ambiente é o principal beneficiado com esta obra, tendo em vista que o Rio Turvo, cuja nascente está localizada dentro da cidade, estará definitivamente despoluído, vivo. A ETE - Turvo tem características bem peculiares, com sistema de lodo ativado, por contar com um processo de tratamento acelerado em uma de 3 alqueires.
                
    Soltura de 10 mil alevinos (na foto Prefeita Sílvia Meira, Eliane Camilo e Antonio Carlos)
O tratamento utilizado na  ETE Turvo é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida, que compreende o lodo. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio).  O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados intimamente, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do efluente tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.
Mais informações sobre ETEs:
www.sabesp.com.br

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Implantação de Ciclovia

As ciclovias têm sido assunto recorrente nas cidades brasileiras que usam a bicicleta como forma de deslocamento. O uso da bicicleta traz notáveis benefícios para os usuários, para a comunidade local e para a economia da cidade como um todo, traz contribuições que melhoram o fluxo de trânsito, tornando-o mais rápido, mais saudável, mais limpo, mais democrático e mais econômico.

Desta forma, existe a necessidade de inserir a bicicleta como forma viável de transporte. Um grande número de trabalhadores de nossa cidade utiliza-se deste meio transporte e torna-se necessário que façamos um sistema mais rápido e preferencial para estes veículos, como uma ciclovia..
Dando atenção a essa necessidade, foi implantado no Bairro Distrito Industrial uma ciclovia, nessa primeira fase. O tráfego de bicicletas na área industrial é bastante intenso, principalmente nos horários de entrada e saída de trabalhadores e esta faixa vem de encontro com as necessidades locais.
A implantação de ciclovias em nosso município depende de estudo e planejamento, pois com a expansão urbana, como a maioria das cidades, Monte Alto cresceu de maneira desordenada e sem o planejamento necessário e essa implantação requer um estudo minucioso, uma vez que em nossas vias públicas não existe o espaçamento adequado por algumas ruas serem estreitas.
 
O Plano Diretor (Lei Complementar 245/ 2007) que prevê a construção de uma via expressa que margeia todo o município, desafogando de vez o trafego no centro da cidade que é bastante intenso e as ciclovias viriam como forma de amenizar os impactos ambientais, quanto a emissão de gases poluentes e uma vida mais saudável para a população. Encontra-se em estudo junto ao departamento de trânsito de nosso município a implantação de ciclovias adequadas e planejadas. Quando da elaboração do Plano Diretor, uma das solicitações da população foi a implantação de ciclovias em bairros estratégicos para desafogar o fluxo desses veículos e principalmente visando a segurança dos usuários. Com a construção do sistema viário municipal, ciclovias serão implantadas em toda a sua extensão. Prazo previsto para implantação da ciclovia: A primeira fase foi implantada.e o restante depende de estudo, junto aos departamentos de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito para implantação da via expressa proposta.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Recuperação de Mata Ciliar

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente em mais uma feliz parceria, desta vez com a UNESP - Jaboticabal, estão desenvolvendo um estudo para que possamos diagnosticar e posteriormente colocarmos em prática a recuperação das matas ciliares de nosso município.
O que é mata ciliar?

As matas ciliares são sistemas vegetais essenciais ao equilíbrio ambiental e, portanto, devem representar uma preocupação central para o desenvolvimento rural sustentável.
A preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garatem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água. As principais funções das matas ciliares são:

- Controlar a erosão nas margens dos cursos d´água, evitando o assoreamento dos mananciais;

- Minimizar os efeitos de enchentes;

- Manter a quantidade e a qualidade das águas;

- Filtrar os possíveis resíduos de produtos químicos como agrotóxicos e fertilizantes;
- Auxiliar na Proteção da fauna local.

O que acontece sem a mata ciliar?

O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuiram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar.



ESCASSEZ DA ÁGUA: A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos.

EROSÃO E ASSOREAMENTO: A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar.

PRAGAS NA LAVOURA: A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais.

QUALIDADE DA ÁGUA: A mata ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixa a água mais limpa, facilitando a vida aquática.

IMPEDE A FORMAÇÃO DE CORREDORES NATURAIS: Essas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Professores Participam de Capacitação em Colina: Projeto Criança Ecológica

No dia 06 de julho estiveram na cidade de Colina as professoras Sueli Hipólyto Amantéa, Sumara Regina Guilherme, Luzia G. A. Ambrósio da Silva, Francine I. Sakai Fenerick , o professor Euclydes Jerônimo da Silva representando a Secretaria de Educação Municipal e a educadora ambiental Eliane Camilo da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
A capacitação faz parte das atividades do Projeto Estratégico “Criança Ecológica” proposto pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo do qual Monte Alto aderiu ao programa e utiliza o material como apoio à Educação Ambiental nas salas de aula.
Nesta capacitação foram abordados os temas das agendas ambientais: Azul (água), Verde (fauna), Verde (flora), Cinza (poluição) e Amarela (aquecimento global e educação para a vida). Foram abordados os princípios básicos da Educação Ambiental que tem uma visão do meio ambiente em sua totalidade e que insere a interdependência do meio natural, socioeconômico e cultural com enfoque na sustentabilidade e a constante presença do diálogo entre seus atores.
O Projeto Criança Ecológica traz a idéia central de promover mudanças de valores e de atitudes individuais e coletivas, difundindo idéias de qualidade ambiental, participação pública e cidadania. As crianças são estimuladas a transmitirem os ensinamentos ecológicos aprendidos, especialmente no ambiente doméstico.
Foram apresentados os espaços criados especialmente para receber a visitação das crianças. Nossas escolas visitarão estes espaços que foram agendados e cada uma agendou em uma localidade, de acordo com as datas disponíveis. Algumas escolas já fizeram a visitação o que trouxe uma experiência muito rica ao currículo escolar.
Ao todo são 25 Espaços Criança Ecológica no Estado e em breve teremos o nosso próprio Espaço, pois a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente aprovou um projeto junto à Coordenadoria de Educação Ambiental do Estado e este espaço num futuro próximo irá atender todas as crianças de nosso município.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Se essa rua fosse minha, eu mandava arborizar!

Várias vezes ao dia nossa Secretaria se depara com pessoas reclamando pela manutenção das áreas verdes do município quando certa árvore danifica as calçadas, ou quando as folhas e as flores de certas espécies arbóreas sujam o quintal que acabou de ser limpa. Infelizmente, sabemos o resultado: quando não pedem pedem para arrancá-las, pedem para fazer verdadeiras mutilações....

Houve tempos em que era praxe o passeio ao final da tarde, pelas veredas das cidades, para a observação das árvores e dos arbustos em pleno florescimento. Homens e mulheres sabiam, muitas vezes empiricamente, quando a paineira dava flores, quando o ingá gerava seus doces frutos, ou quando as primaveras e outras espécies comuns em nossas cidades sofriam alguma transformação em seus ciclos de vida. Quem não subiu em alguma árvore, por menor que tenha sido, para apanhar amoras, abacates, ou as referidas goiabas repletas de bicadas de pássaros? Nossas avós talvez relembrem aqueles dias em que sentir o aroma de flores constituía fato normal na vida de qualquer cidadão.
Os tempos agora são muito diferentes. Estas atividades, hoje desconhecidas da maioria dos habitantes das grandes cidades, revelam, na verdade, algo que transcende simplesmente o senso comum e a observação empírica. A arborização de praças, parques públicos e ruas é algo necessário e de extrema importância para a sobrevivência de vários animais e outras espécies vegetais, que usam a cidade como habitat natural ou como rota durante a migração.
A arborização exerce papel de vital importância para a qualidade de vida nos centros urbanos. Há estudos, sendo realizados com a floresta urbana, onde os impactos das podas exageradas e a má administração pública sobre as árvores da cidade refletem-se na diminuição das populações de vários animais polinizadores e visitantes florais, que acabam se tornando, muitas vezes, raros ou totalmente ausentes, com o passar dos anos
Embora a lista de "desvantagens"; da arborização possa ser grande, boa parte dos estudiosos do assunto adverte para algo muito simples: o conhecimento acerca da biologia vegetativa e reprodutiva das árvores, sejam elas nativas ou introduzidas, eliminaria quase que a totalidade dos problemas causados pelas espécies em questão, já que as informações serviriam como um plano-diretor de planejamento paisagístico e florístico nas cidades.


Pensando em minimizar e regular essas questões, foi aprovada na Câmara Municipal a Lei Municipal de nº 2.672/ de 10 de maio de 2010 que dispões sobre a obrigatoriedade de Implantação de Projeto de Arborização Urbana e área Verde em novos parcelamentos de solo. Que pode ser consultada pelo link:
Fontes:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mais uma Lei aprovada: Controle da Poluição Atmosférica

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente fará um conjunto de ações voltadas para o combate à emissão de gases de efeito estufa, que compreenderá a realização de operações de esclarecimentos e informações aos motoristas a importância da manutenção dos veículos e os males causados pela falta de manutenção nos mesmos.
Com aprovação Lei nº 2.694, de 1º de julho de 2.010, que dispõe sobre o controle da poluição atmosférica, por meio da avaliação da emissão de fumaça preta de veículos e máquinas movidos a diesel da Prefeitura Municipal, pretende-se no futuro estender a verificação deste item para os licenciamentos com placas de Monte Alto. Já foi realizada a primeira avaliação com a frota municipal das duas anuais que serão feitas
A avaliação ambiental é realizada mediante o uso da Escala da Ringelmann . A Escala de Ringelmann (figura baixo) trata-se de um cartão com disco impresso com um orifício central em forma de pentágono dividido em cinco setores cuja coloração varia do cinza claro ao preto. A análise é feita comparando a coloração da fumaça com os níveis da Tabela. Segundo o método, quanto mais escura, pior a fumaça.



As ações de combate à fumaça preta fazem parte da estratégia da Prefeitura de Monte Alto de combate aos gases poluentes e visa a redução de emissões de gases. Este foi um dos compromissos assumidos pela prefeita Sílvia Meira quanto aderiu ao Projeto Município Verde Azul da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
Dica Importante:
Quando parado no tráfego, o motorista não deve acelerar seu veículo desnecessariamente. Acelerando, aumenta a emissão dos poluentes. Outra recomendação é a troca dos filtros de ar. O filtro sujo aumenta o consumo de combustível e o veículo polui mais.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sacolas Plásticas: Eu Recuso!

No dia 14 de junho, Monte Alto já conta com a lei de nº 2.684 que dispõe sobre a criação de atendimento preferencial aos munícipes possuídores de sacolas retornáveis nos estabelecimentos comerciais. Esta Lei foi de autoria do vereador Carlos Alberto de Alencar e tem a finaliade de educar e não de punir.
O Brasil é definitivamente o paraíso das sacolas plásticas. Todos os supermercados, famácias e boa parte do comércio embalam em sacolinhas tudo que passa pela caixa registradora, não importa o tamanho do produto e isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal. Somos tão dependentes desse produto que quando ele não está disponível, costumamos reclamar.
Essa Lei atende aos anseios da comunidade internacional contemporânea, visando à cultura da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Esta medida é simples e de muita eficácia, pois mexe com um hábito muito difundido atualmente, do uso sacolas descartáveis para carregar compras, sem preocupação com o volume de lixo produzido diariamente. Feitas de reisina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Acabamos nos tornando um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções, como consumidores.

Em breve a Secretaria de Agricultura e Meio Ambeinte juntamente com a Diretoria de Indústria e Comércio e o vereador Alencar farão uma reunuão com os donos de supermercados para tirar dúvidas e propor uma ação em conjunto, visando esclarecer e ao mesmo tempo lançarmos uma campanha em parceria para que possamos solucionar, ou pelo menos, minimizar os impactos causados pelas sacolas plásticas em nossa cidade.
Abaixo a Lei na íntegra:
Lei nº 2.684, de 14 de junho de 2.010

Dispõe sobre a criação de atendimento preferencial aos munícipes possuidores de sacolas
retornáveis nos estabelecimentos comerciais e dá outras providências

SILVIA APARECIDA MEIRA, Prefeita do Município de Monte Alto, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VI, do artigo 71, da Lei Orgânica do Município,

FAZ SABER, que a Câmara Municipal, em sessão realizada no dia 7 de junho de 2.010, aprovou e ela sanciona e promulga a seguinte...

LEI :

Artigo 1º. Fica criado o atendimento preferencial aos munícipes possuidores de sacolas retornáveis nos estabelecimentos comerciais de Monte Alto.

Artigo 2º. Fica criada a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais com quatro ou mais caixas, e independente de seu funcionamento, disponibilizar aos seus clientes caixa exclusivo de atendimento para os consumidores que utilizem sacolas ecológicas de uso retornável para acondicionar suas compras.

Artigo 3º. Fica proibido a utilização do caixa preferencial existente para idoso, portador de necessidades especiais e gestantes para cumprimento desta lei, bem como disponibilizar nesse caixa qualquer tipo de sacolas de plásticos ou outro material biodegradável.

Artigo 4º. Entende-se por sacolas ecológicas de uso retornável todas aquelas confeccionadas de materiais recicláveis, tecidos, lonas e demais materiais de uso contínuo.

Artigo 5º. O Poder Executivo adotará medidas cabíveis no sentido de regulamentar e zelar pelo cumprimento da presente lei.

Artigo 6º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Monte Alto, 14 de junho de 2.010.

Silvia Aparecida Meira
Prefeita Municipal

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Arborização Urbana: Plante Esta Idéia!

Na noite desta sexta feira alguns munícipes estiveram presentes nas dependências do Anfiteatro Municipal para uma palestra sobre a importância da Arborização Urbana.
Dentre as suas falas, a Educadora Ambiental Eliane Camilo, enfatizou alguns cuidados que se deve ter em relação às espécies a serem plantadas, o local e sua adequação na paisagem.
De acordo com a nova Legislação local em vigor, está a Lei 2.672 de 19 de maio de 2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade de implementação de Projeto de Arborização Urbana e Área Verde nos novos parcelamentos de solo do Muncípio. Este fato é um avanço, uma vez que o loteador terá que apresentar um projeto e deverá ter responsabilidade por sua implantação e cuidados num prazo de dois anos após a entrega do mesmo. Já possuímos a Lei 2.244 de 21 de fevereiro que disciplina arborização urbana em nossa cidade e esta nova Lei vem de encontro com as necessidades do município e deve ser divulgada e de conhecimento de todos.
Também foi falado do Guia de Arborização Urbana que foi elaborado pela equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambeinte e será distribuído para que todos tenham orientação de como proceder corretamente.
Algumas coisas que você precisa saber sobre arborização:
- Através da redução da incidência direta da energia solar e do aumento da umidade relativa do ar, a arborização pode contribuir para a redução de até 4º C de temperatura, contribuindo decisivamente para atenuação das chamadas ilhas de calor;
- Está comprovado o efeito das árvores para a conservação do asfalto, a menor dilatação e contração devido a redução da amplitude térmica, gerando uma economia de 58% em sua manutenção no decorrer dos anos;
- Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública e Medicina Comunitária da Universidade de Washington (EUA) revela que o risco de uma criança engordar aumenta mais quando há menos áreas verdes ao redor;
- Morar próximo a uma área verde pode trazer benefícios à saúde em muitos sentidos. Além de proporcionar um ambiente com qualidade de ar melhor do que a encontrada nos grandes e poluídos centros urbanos, ter contato com árvores e com o mato também pode ser uma importante arma contra a obesidade infantil;
-Diminui em cerca de 10% o teor de poeira e obstrui a propagação do som, resultando na redução do nível de ruído;
- Função de conservar a flora nativa;
- Exerce de vital importância para a qualidade de vida nos centros urbanos.
Que tal plantar esta idéia?!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Permacultura foi tema da Palestra do dia 22 de junho

Florindo Fonseca, produtor rural orgânico e proprietário do Sítio dos Eucaliptos, situado em Monte Alto, esteve na noite de 22 de junho falando de sua experiência com a Permacultura. Dentre os temas abordados em sua fala, dstacamos: biocontrução, banheiro seco, sistema de agrofloresta e a mandala agroecológica.

Mas afinal, o que é Permacultura?
Os australianos Bill Mollison e David Holmgren, criadores da Permacultura, cunharam esta palavra nos anos 70 para referenciar “um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis ao homem”. Estavam buscando os princípios de uma Agricultura Permanente. Logo depois, o conceito evoluiu para “um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis” , como resultado de um salto na busca de uma Cultura Permanente, envolvendo aspectos éticos, socioeconômicos e ambientais.


nas figuras temos exemplos de agrofloresta, banheiro seco, mandala e fabricação de tijolo "adobe"
Cooperação e solidariedade
A Permacultura exige uma mudança de atitude que consiste basicamente em fazer os seres humanos viver de forma integrada ao meio ambiente, alimentando os ciclos vitais da natureza. Como ciência ambiental, reconhece os próprios limites e por isso nasceu amparada por uma ética fundadora de ações comuns para o bem do sistema Terra.
Mollison e Holmgren buscaram princípios éticos universais surgidos no seio de sociedades indígenas e de tradições espirituais, que estão orientados na lógica básica do universo de cooperação e solidariedade. Não é possível praticar a Permacultura sem observá-los.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Educação Ambiental e Políticas Públicas por Marcos Sorrentino

Em uma parceria com o SENAC de Jaboticabal, na noite do dia 21 de junho, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente trouxe para Monte Alto o Prof. Dr. Marcos Sorrentino para falar às professoras e professores da rede Municipal de Ensino sobre Educação Ambiental e Políticas Públicas de Educação Ambiental. Nosso município aprovou a Política Municipal de Educação Ambiental em 19 de maio e sua fala foi bastante oportuna, uma vez que desenvolveremos um Programa Municipal de Educação Ambiental e capacitar profissionais da área de educação, se faz necessário.


Professor Marcos ressaltou que a Educação Ambiental deve ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais. Ao educar para a cidadania, podemos construir a possibilidade da ação política, no sentido de contribuir para formar uma coletividade que é responsável pelo mundo que habita.Considerando a ética da sustentabilidade e os pressupostos da cidadania, a Política Pública pode ser entendida como um conjunto de procedimentos formais e informais que expressam a relação de poder e se destina à resolução pacífica de conflitos, assim como à construção e ao aprimoramento do bem comum.

Também estiveram presentes na palestra, os alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente do SENAC de Jaboticabal que vieram enriquecer seus conhecimentos e prestigiar nosso evento.

Recomendamos os dois volumes do livro Encontros e Caminhos do Ministério do Meio Ambiente, que podem ser acessados e baixados pelos endereços abaixo para quem quer se aprimorar no tema:

http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/og/pog/arqs/encontros.pdf
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/encontros_2.pdf

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Capacitação do MVA em Vinhedo

No dia 17 de junho, aconteceu na cidade de Vinhedo mais uma capacitação de Interlocutores do Projeto Muncipio Verde Azul, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Quem representou o interlocutor Enio Murakami nesta data foi a educadora ambiental de nossa equipe, Eliane Camilo. Foi mais uma oportunidade para tirar as dúvidas e discutir as ações ambientais referentes às 10 Diretivas do Projeto Estratégico Município Verde Azul.
Vale ressaltar que nossa Secretaria juntamente com a Prefeita Sílvia Meira, estamos trabalhando com afinco e dedicação e para buscar o selo Verde Azul para nossá cidade. A atual adminitração leva a sério as questões ambientais e sabemos que nosso desafio é grande, mas trabalhamos incansavelmnete em busca de uma melhor qualidade ambiental e que consequentemente reflete na nossa qualidade de vida.

Conheça o Projeto Estratégico Município Verde Azul pelo endereço:
http://www.ambiente.sp.gov.br/municipioverdeazul/index.php

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"A Importância da Reciclagem de Lixo na Sociedade Moderna"

Na noite do dia 16 de junho, dando prosseguimento ao Mês em Comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente em parceria com a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, recebeu o Engenheiro Agrônomo e também orador da ONG "Recicla Brasil", Jaime Rodrigues Caetano Júnior para a palestra: "A Importância da Reciclagem de Lixo na Sociedade Moderna".
Em sua fala discorreu sobre os tipos de resíduos e sua classificação e a diferença entre resíduos recicláveis (material que pode ser transformado em um novo material.) e reciclados (material que foi transformado em um novo produto).
A seguir, foi a vez do Engenheiro Gustavo Bissoli falar sobre "A Devolução de Embalagens Vazias de Agrotóxicos".
Alguns Exemplos de Reciclagem:
1 - Massa asfáltica produzida com sobra de pneus
2 - Banco confeccionado com fibra da casca do côco
saiba mais sobre reciclagem acessando: http://www.recicloteca.org.br/

terça-feira, 15 de junho de 2010

Coleta de Lixo Eletrônico

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está se mobilizando para resolver a questão do lixo eletrônico em nosso município. Estamos visitando empresas que comercializam esses produtos para que juntos cheguemos a uma solução para todos.
“As Resoluções do CONAMA de nº 257/ 99 e nº 263/ 99 regulamentam a destinação final de resíduos de pilhas e baterias, devido aos impactos negativos causados no meio ambiente e ao grande risco de contaminação e estabelece que os fabricantes são responsáveis pelo tratamento final dos resíduos de seus produtos.”
Quanto a questão dos resíduos oriundos de computadores e televisores estamos entrando em contanto com os geradores desse material para que juntos achemos a solução, pois o Poder Público não é responsável por esse tipo de resíduo de acordo com a Legislação vigente. Cabe a nós apenas orientar e conscientizar a população com campanhas.
Quando falamos em Meio Ambiente, a responsabilidade é de todos nós.

Temos hoje como pontos de coleta de baterias, celulares e pilhas o Banco Real e as lojas e oficinas de celulares.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sacolas Plásticas X Meio Ambiente



As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.
A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela

Origem
Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Motivos de sobra para abandoná-la


Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.
Movimentações em torno do tema
Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.
No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.
Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?

O que fazer então?


A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total.
Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis: -
- Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinhos;
- No supermercado, pegue apenas a quantidade de sacolas plásticas adequada às compras, não em excesso;
- Sempre reutilize as sacolas plásticas em casa, se não reutilizar, encaminhe-as para reciclagem;
- Descubra alternativas para a sacola plástica, como a sacola durável. procure carregar as pequenas compras, como revistas ou caixa de remédios, na própria bolsa ou na mochila;
- Para as compras maiores, além da sacola durável, são boas opções o velho carrinho de feira ou caixas de papelão que o próprio supermercado pode oferecer;
_ Reduza a quantidade de lixo que você produz em casa. Assim, precisará de menos sacos plásticos para descartá-lo. Uma forma de diminuir a quantidade de lixo é evitar produtos com excesso de embalagem.
- Outra maneira é evitar o desperdício de alimentos, o que se consegue com atitudes simples como: planejar o cardápio da semana, planejar as compras e reaproveitar as sobras das refeições;
- Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro você terá utilizado um ou vários saquinhos a toa; - Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.
- Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas se "desfazerem" no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável, que é consumida por microorganismos, a sacolas Oxidegradáveis se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos (para mais detalhes consulte http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707_engodo_plastificado.htm);

Nós aqui da Secretaria de Meio Ambiente já temos nossas sacolas!

Interesse Econômico não Deve Prevalecer sobre a Proteção ao Ambiente


No Direito Ambiental moderno, a leitura que se faz do ambiente não é só jurídica. É também, essencialmente, ecológica. A nova abordagem parte do princípio de que o Direito, sozinho, é incapaz de resolver os problemas advindos da complexidade ambiental. É preciso dar um tratamento interdisciplinar à interpretação das normas que tutelam o meio ambiente – cuja preservação, muitas vezes, transcende a capacidade dos estudos e práticas existentes.
Foi o que fez a Segunda Turma do STJ, ao manter, no ano passado, uma decisão judicial que proibiu a queimada de palha como método preparatório para colheita de cana-de-açúcar no interior paulista (REsp 1.094.873/SP). O processo originou-se de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. Além de pedir a proibição da queimada para a proteção do meio ambiente e da saúde dos trabalhadores que fazem o corte da cana, o Parquet pediu a condenação dos infratores, mediante indenização. O pedido foi aceito pela primeira instância e mantido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
No recurso apresentado ao STJ, os produtores alegaram que a decisão da Justiça paulista violava o artigo 27 do Código Florestal Brasileiro (Lei n. 4.771/65). O dispositivo proíbe o uso de fogo em florestas e outras formas de vegetação, mas prevê uma exceção: autoriza o emprego de fogo se peculiaridades locais ou regionais justificarem tal prática em atividades agropastoris e florestais. Neste último caso, a lei ressalva que deve haver permissão do Poder Público para a realização da queimada.
Dispondo-se contra uma leitura meramente dogmática da legislação, o relator, ministro Humberto Martins, destacou a necessidade de o desenvolvimento ser sustentável, e votou pela manutenção da proibição dessas queimadas. Ao decidir, o magistrado postulou que, quando há formas menos lesivas de exploração, o interesse econômico não pode prevalecer sobre a proteção ambiental.
Além de refletir a tendência de admitir a proteção da natureza pelos valores que representa em si mesma, e não apenas pela utilidade que tenha para o ser humano, a decisão da Segunda Turma foi paradigmática por outro motivo: reconhecer o caráter transdisciplinar do Direito Ambiental. Segundo o ministro Martins, a interpretação das normas que tutelam o meio ambiente não comporta apenas a utilização de instrumentos estritamente jurídicos. “As ciências relacionadas ao estudo do solo, ao estudo da vida, ao estudo da química, ao estudo da física devem auxiliar o jurista na sua atividade cotidiana de entender o fato lesivo ao direito ambiental”, afirmou.
Nessa linha, o relator citou estudos científicos acerca do tema que comprovam os efeitos danosos da queima da palha da cana-de-açúcar, em virtude de liberar gases nocivos não apenas à saúde do homem, mas de várias espécies vivas. E observou a existência de medidas tecnológicas atuais capazes de substituir a queimada sem inviabilizar a atividade econômica da indústria. Emblemática, a decisão do STJ priorizou os interesses difusos e coletivos referentes à saúde e ao equilíbrio ecológico em relação a interesses individuais que poderiam se beneficiar do aproveitamento do meio ambiente. E ajudou, assim, a consolidar uma jurisprudência mais ativa e avançada na área do Direito Ambiental.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sim, nossas crianças são Ecológicas e dão palestra!

Na manhã do dia 11 de junho ficamos realmente muito emocionados e muito nos honrou a participação na EMEF Dr. Raul da Rocha Medeiros, onde fomos convidados para participar de uma palestra com os alunos das 4ª séries. Em nome professora Roseli de Fátima Scalioni Gallo que coordenou o evento, juntamente com a Diretora Claudia Denadai de Oliveira, estendemos nossos parabéns a toda a equipe da escola e principalmente às nossas "Crianças Ecológicas" que estão dando show nas questões ambientais!



As crianças falaram sobre nossa biodiversidade e explicaram uma a uma para os presentes. Foi realizado um trabalho na escola onde todas as outras salas participaram da palestra, de maneiira que todos os alunos estivessem envolvidos, se não como palestrante, como ouvintes.

Após as palestras, os alunos das outras séries fizeram vários trabalhos do que entenderam e deram sua contriubuição se expressando de forma artística.



Parabéns para todas as nossas Crianças Ecológicas!