sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Monte Alto entrega os relatórios do Município Verde e Azul na SMA - SP

Antonio Carlos com as crianças no dia da Árvore.
Na manhã do dia 21 de outubro, o interlocutor do MVA - Enio Murakami e a educadora ambiental - Eliane Camilo, estiveram na Secretraia de Meio Ambiente do Estado de São Paulo entregando onze Cds com os relatórios relativos à certificação do Município Verde Azul de Monte Alto.
Foram meses  de trabalho, onde a equipe composta por Antonio Carlos, Eliane, Eloiza e Enio se dedicaram  em elaborar um plano de gestão com educaçao ambiental e contamos com a colaboração de algumas Secretarias Municipais. Não podemos deixar de destacar a Secretaria de Educação que não só abraçou o Projeto de Educação Ambiental proposto, como também todas as escolas que contribuiram com materiais e trabalhos dentro das salas de aula. Tivemos momentos emocionantes e a criançada está aprendendo a lição.
Também tivemos a colaboração de parceiros que contribuiram com nosso trabalho e não podemos deixar de destacar que quando se trabalha sério, parceiros juntam-se a nós; é o caso do SENAC, SABESP, UNESP e CESCAR (UFSCAR). Se não estivéssemos levando a sério nossa missão de certificar nosso município, não teríamos parceiros do porte das Instituições citadas. Também contamos com a colaboração do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente),  Secretaria Jurídica que nos orientou quanto as leis ambientais que encaminhamos e  a Câmara de Vereadores que prontamente entendeu a importância da aprovação das leis e convênios apresentados pelo Executivo na área ambiental, como também contribuíram apresentando leis de "Tombamento" de árvores históricas.
No decorrer deste ano tivemos muitas polêmicas e falas vazias a nosso respeito. Em alguns momentos, nós que temos o meio ambiente como filosofia de vida, perdemos muitas batalhas - algumas calam nossa voz, porque sabemos que é cultural apontarmos o erro do outro e criticar, ao invés de perguntar o que eu posso fazer para contribuir? Estamos sempre abertos para contribuições, mas nos apontar erros de décadas e querer solução imediata é impossível. Existem ações de curto, médio e longo prazo e esse plano de ação prevê o como e o quê fazer primeiro - com planejamento, sem deixar as coisas do dia a dia e corriqueiras do departamento de lado. Temos muitos desafios ambientais no município (coleta seletiva, erosões, queimadas, encerramento do lixão,etc) e conhecemos todos. Alguns são de responsabilidade do Poder Público, mas outros são de responsabilidade de todos. Tudo que diz respeito a qualidade de vida tem a ver com o meio ambiente, por isso as cobranças  para com nossa Secretaria.
Trabalhamos  com muita dedicação e agora é esperar pra ver se conseguimos a certificação de Monte Alto. Finalizamos nosso Plano com um nó no peito e na garganta, mas com a certeza que cumprimos nossa missão. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO RICO


II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO RICO
25 a 28 de outubro de 2010

Tema Geral: Uso e Conservação do Solo como Instrumento de Gestão Hídrica e Ambiental.

Local: Centro de Convenções da Unesp/FCAV – Câmpus de Jaboticabal.


INTRODUÇÃO
O uso, a conservação e a proteção dos recursos naturais são fundamentais para a sobrevivência humana e das demais espécies. A gestão sustentável dos recursos naturais propicia o desenvolvimento cultural, político, econômico e social de uma região. A adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento para essa gestão é de aceitação internacional, não apenas porque ela representa uma unidade física bem caracterizada, tanto do ponto de vista de integração como da funcionalidade de seus elementos, mas também porque toda área de terra, por menor que seja se integra a uma bacia. A Bacia Hidrográfica do Córrego Rico compreende os municípios de Jaboticabal, Monte Alto, Taquaritinga, Santa Ernestina e Guariba e se localiza na região nordeste do Estado de São Paulo. O abastecimento público dos municípios integrantes, usos agropecuário e industrial, diluição de carga remanescente de esgoto sanitário e áreas de preservação ambiental destacam a necessidade de estudos e ações continuados neste território de fundamental importância para o desenvolvimento regional.

OBJETIVO GERAL
Proporcionar um melhor entendimento da problemática relacionada à gestão dos recursos naturais, com enfoque na melhoria da qualidade do  meio ambiente.

WORKSHOP
O Workshop é um encontro das comunidades acadêmicas, científica, técnica e pública, interessadas e envolvidas com a questão dos recursos naturais da Bacia Hidrográfica do Córrego Rico, oferecendo oportunidades para a troca de experiências, incentivos para o questionamento, ampliação do conhecimento e proposição de ações futuras. O “II WORKSHOP DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CORREGO RICO” será realizado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Campus de Jaboticabal, SP, nos dias 25 a 28 de outubro de 2010, e contará com a participação de pesquisadores, professores, alunos, profissionais e interessados, dos setores público, privado e organizações não governamentais (ONGs). Serão promovidas discussões sobre o estado atual e desafios para a gestão ambiental dos recursos naturais e, concomitantemente, serão documentados os trabalhos realizados na Bacia Hidrográfica do Córrego Rico.

maiores informações: 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Telhados Sustentáveis

Como o telhado verde requer infra-estrutura adequada, não basta subir em cima da casa e começar a plantar", afirma o engenheiro civil Paulo Renato Machado Guimarães, da empresa gaúcha Ecotelhado.
A obra exige a instalação de uma estrutura específica na cobertura da casa - se o telhado for simplesmente uma laje, é preciso impermeabilizá-la; se for feito de telhas de cerâmica, é preciso retirá-las e colocar placas de compensado que servirão de base para a cobertura vegetal. Ali serão colocados a terra e o adubo para o crescimento das plantas. Mantas onduladas, para impedir que o substrato escorra, e de impermeabilização, para evitar infiltrações na casa, e dutos de irrigação e drenagem também fazem parte do projeto de um telhado verde, que ajuda a reduzir o barulho dentro de casa e a manter a temperatura constante.
Além de grama, o telhado verde pode receber flores e arbustos. "Damos preferência a plantas locais mais resistentes à chuva e à estiagem e que exijam pouca rega e poda", diz Márcio de Araújo, diretor do Instituto para o Desenvolvimento de Habitação Ecológica (Idhea), de São Paulo. Plantas de porte baixo e crescimento lento também podem facilitar a manutenção, que é parecida com a de um jardim comum.
Quem opta por esse recurso consegue reduzir em até 30% o valor da conta de luz. O ecoteto garante temperatura 5 graus menor no verão e 5 graus maior no inverno, o que diminui a necessidade do uso de ar-condicionado e aquecedor
 

BENEFÍCIOS DE TER UM ECOTETO:
- Mantém boa a umidade relativa do ar;
- Enriquece a biodiversidade ao atrair animais como pássaros, borboletas, lagartixas e joaninhas;
- Minimiza o problema da impermeabilidade do solo
- Valoriza e embeleza o projeto do imóvel
- Garante sensação térmica agradável (5 graus a mais no inverno e 5 graus a menos no verão)
- Diminui em até 30% o valor da conta de luz

QUANTO CUSTA
O valor (a partir de R$ 95 o m², na Ecotelhado) depende da espessura, dos materiais utilizados e do paisagismo. Se previsto no projeto, o telhado verde pode custar o mesmo de um convencional. "O preço do sistema instalado sobre uma laje empata com o de uma cobertura cerâmica ou de fibrocimento colocada sobre a mesma laje", compara João Manuel Feijó, da empresa gaúcha. Para a arquiteta Patrícia Popp, de Porto Alegre, os benefícios compensam gastos extras. "Ele dispensa climatização interna e tratamento acústico", aponta.
A longo prazo, a economia compensa os gastos iniciais: enquanto um revestimento de cerâmica sai por até 100 reais o metro quadrado, o telhado sustentável custa a partir de 120 reais.
Fonte: